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03/06/2024 - Valor da cesta básica no Vale do Paraíba aumenta 0,21% em maio, aponta Nupes

O valor da cesta básica no Vale do Paraíba aumentou R$6,03 em maio deste ano, em comparação com abril. A diferença equivale a 0,21%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais) da Universidade de Taubaté (Unitau).

De acordo com o levantamento, o valor da cesta passou de R$ 2.788,95 em abril, para R$ 2.794,98 em maio. Este é o oitavo mês consecutivo que a cesta apresentou alta, porém ainda moderada.

Todas as cidades tiveram variações positivas de preços, com variações inferiores a 0,35%. As cidades que apresentaram as maiores variações percentuais nos preços foram Caçapava e Taubaté com + 0,35% e + 0,34%, respectivamente. Enquanto São José dos Campos apresentou a menor variação de preços, + 0,02%. 

Alimentos que subiram

Cenoura + 18,54% 

A cenoura é uma das hortaliças que vem tendo seus preços oscilando sistematicamene devido às condições climáticas (níveis de chuvas e de temperaturas). Os níveis de oferta se estabilizaram em maio e inverteram as quedas dos preços, por exemplo, a verificado em abril ocorreu uma redução de – 6,07%. Este movimento parece confirmar a tendência ao realinhamento de preços para cima, como a que foi verificada nos primeiros meses do ano. 

Batata Inglesa + 17,77% 

A batata inglesa também apresenta uma tendência de realinhamento dos preços em maio ao inverter o comportamento de queda, verificado em abril de – 5,98% na região, por exemplo. Em dois meses os preços recuaram em média - 20%. O motivo para aumentar em + 17,77% parece está nos níveis menores de produção, quando comparado e esperado pelos produtores em abril.

Arroz + 4,99%

Incertezas relativas aos estoques do arroz no maior estado produtor que é o Rio Grande do Sul, alinhado às expectativas de altas resultantes de especulação nos mercados consumidores vem puxando os preços do arroz para cima em todos os mercados. Com alta ainda tímida, a tendência é de estabilidade à medida em que a CONAB sinaliza a importação do grão de outros países. 

Mamão Formosa + 4,84% 

O aumento de + 4,84% indicam o terceiro aumento consecutivo dos preços do mamão formosa, após uma redução significativa verificada no início do ano. A elevação dos preços em maio, se mantém atrelada à maior demanda externa (exportação). Com o mercado interno aquecido para o consumo do produto e a maior demanda externa, aliado às condições de redução de oferta do Estado do Espírito Santo que é o maior produtor, os preços vêm subindo sistematicamente. A tendência é que os preços possam voltar a cair com as condições climáticas melhorando, seja a partir dos níveis menores de chuvas, seja pela temperatura mais amena. 

Tomate + 3,88% 

A expectativa dos produtores em abril era de aumento da produção devido à safra de inverno ter sinalizado força. No entanto, os níveis de temperatura e de chuvas frustraram as expectativas uma vez que estes fatores climáticos prejudicou a maturação dos frutos nas lavouras e atrapalhou a coleira, reduzindo assim os níveis de oferta nos mercados consumidores. O resultado foram aumentos pontuais dos preços.

Alimentos que reduziram

Abobrinha (-9,37%)

Após dois meses de altas consecutivas, a queda dos preços da abobrinha indica realinhamento de preços. Após aumentar mais de 35% nos meses anteriores, as condições climáticas favoreceram os níveis de oferta e provocara queda nos preços para os consumidores. 

Laranja Pera (-6,15%)

Após atingir preços recordes nos meses anteriores, notadamente em março, os preços em maio recuaram devido à colheita precoce. O maior consumo da laranja no mercado interno tem justificado a antecipação da colheita e influenciado os níveis de oferta o que favoreceu à queda dos preços nos mercados de consumo. A tendência é um cenário de oferta inferior à demanda para os próximos meses.

Frango Inteiro (- 4,63%) 

Os preços da carne de frango atingem o seu menor patamar em maio. Os motivadores básicos têm sido os custos de produção decorrentes de insumos. 

Carnes bovina (patinho - 4,58%, alcatra – 3,00% e contrafilé -2,33%) 

Os preços das carnes bovina recuaram em maio em todos os mercados e a expectativa é de continuidade desse movimento, uma vez que a oferta está se avolumando e mantendo as escalas de abates dos frigoríficos bastante confortáveis. Sem novidades nos níveis de exportação e de expressão na demanda interna, os preços tendem a recuarem nos próximos meses. Além disso, tradicionalmente aumenta o volume de abates nos meses no outono, por conta da piora das pastagens que deve ocorrer a partir de junho. 

Banana nanica (- 3,35%) 

Com demanda mais fraca no mês de maio e níveis de oferta melhores, os preços recuaram em maio, principalmente, pelos níveis de produção de Santa Catarina que é um dos grandes produtores.

FONTE: UOL

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