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27/11/2023 - Ibovespa e dólar oscilam com pautas em Brasília no radar dos investidores

O dólar e o Ibovespa abriram em leve alta nesta segunda-feira (27), mas ambos passaram a oscilar ainda pela manhã, enquanto as bolsas americanas e europeias operam sem direção definida.

O mercado doméstico monitora as pautas econômicas de Brasília, que terá uma agenda intensa nesta semana. No radar no Congresso estão as medidas de aumento de arrecadação, a Reforma Tributária e o veto do presidente à prorrogação da desoneração da folha de pagamento, e no STF (Supremo Tribunal Federal) os olhos estão voltados à votação da ação sobre o pagamento de precatórios.

No exterior, a agenda da semana também está cheia nos Estados Unidos, com a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, dados de inflação e o Livro Bege, que mostra a situação econômica nos estados americanos onde o Federal Reserve, Banco Central do país, atua.

A relativa hesitação do Ibovespa ocorre após rali que deve garantir a novembro o melhor desempenho mensal em três anos, com o ganho acumulado até o momento em torno de 11%.

Perto das 12h, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo operava perto da estabilidade, com viés de queda, a 125.474 pontos. O dólar à vista subia 0,23%, a R$ 4,909, enquanto o contrato futuro da moeda operava em alta de 0,26%, a R$ 4,911.

As taxas de juros futuros recuavam em toda extensão da curva, com os contratos mais longos caindo com mais intensidade. A taxa do contrato DI (Depósito Interfinanceiro) com vencimento em janeiro de 2025 recuava de 10,45% para 10,42%; o com vencimento em janeiro de 2027 passava de 10,35% para 10,27%; e o contrato para janeiro de 2029 caía de 10,78% para 10,70%.

Nas últimas semanas, a moeda americana acumulou queda ante o real após dados positivos de inflação no país, que endossaram previsões de que o ciclo de elevação de juros nos EUA chegou ao fim. Agora, investidores buscam definir com mais clareza quando o início de cortes de juros deve começar.

"Analisando as condições atuais, no Brasil e no mundo, observamos o Fed muito propenso para uma parada no seu ciclo de apertos monetários, não descartando o início do ciclo de cortes em meados de 2024", diz Julio Hegedus Netto, economista da Mirae Asset.

Entre as ações do indice Bovespa, as ordinárias das educacionais Yduqs e Cogna estavam entre as maiores altas, em elevações de 8,08% e 4,45%, respectivamente. Os papéis são embalados por relatório do JPMorgan que elevou a recomendação da Yduqs, de neutra para compra, após os dados positivos do terceiro trimestre e as boas expectativas para 2024.

Já entre as piores quedas do Ibovespa estavam as ordinárias da 3R Petroleum, em baixa de 4,74%, após o papel sofrer um duplo rebaixamento pelos analistas do Goldman Sachs, que antes recomendavam compra da ação e agora sugerem a venda.

As ações da Vibra Energia também estão entre as maiores quedas do índice, em baixa de 4,23%, em meio à notícia de que a Eneva apresentou proposta de fusão com a empresa. A transação mira a criação de uma gigante de energia ao agregar os negócios de exploração de gás natural e geração termelétrica e renovável à distribuição de combustíveis. As ações da Eneva recuavam mais de 1,5%.

Entre os papéis com maior peso no Ibovespa no início desta tarde, as ordinárias do Banco do Brasil e as da BRF eram as que davam o maior suporte para o índice, com altas de 1,67% e 3,21%, respectivamente, enquanto as ordinárias da Vale e da Vibra Energia eram as que mais puxavam o índice para baixo, sendo a primeira com queda de 0,77%.

Fora do Ibovespa, as ações ordinárias da Americanas operavam na estabilidade, após abrir a sessão em forte alta. A varejista anunciou nesta segunda que conseguiu de parte de seus credores apoio vinculante para a aprovação do plano de recuperação judicial da companhia, além de crédito deste grupo de R$ 1,5 bilhão.

FONTE: UOL

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