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D?lar recua para R$ 2,145; investidor espera IPCA hoje

Diante de um cen?rio internacional relativamente calmo, a Bolsa de Valores de S?o Paulo encontrou espa?o para fechar em alta, de 0,79%.
As a??es da Petrobras, que t?m ca?do muito nos ?ltimos dias e prejudicado a Bolsa devido a seu peso no mercado, deram tr?gua ontem. Os pap?is ordin?rios da Petrobras subiram 0,29%; os preferenciais tiveram leve baixa de 0,08%.
No melhor momento do preg?o, o ?ndice Ibovespa, que re?ne as 58 a??es de maior liquidez da Bolsa, chegou a marcar valoriza??o de 1,87%.
Na semana, a Bovespa est? com alta de 1%.
As Bolsas europ?ias tiveram desempenho bastante positivo, atingindo os melhores patamares em cerca de seis anos.
Os ganhos foram amparados na decis?o do BCE (Banco Central Europeu) de manter os juros na regi?o em 3,5% ao ano. A??es de mineradoras deram bons retornos e ajudaram os mercados. O ?ndice DAX, da Bolsa de Frankfurt, alcan?ou valoriza??o de 1,84%. Em Paris, o ?ndice CAC subiu 1,96%.
No in?cio dos neg?cios, a decis?o do banco central ingl?s de elevar seus juros em 0,25 ponto percentual, para 5,25% anuais, desagradou. A decis?o fez com que a??es de bancos e construtoras tivessem fraco desempenho, repercutindo a expectativa de queda na concess?o de cr?dito devido aos juros maiores. Mesmo assim, a Bolsa de Valores de Londres fechou em alta de 1,13%.
O mercado norte-americano tamb?m favoreceu os investidores com um dia de ganhos. O ?ndice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 0,59%. A Bolsa eletr?nica Nasdaq teve alta de 1,04%.
No mercado de c?mbio brasileiro, o real voltou a se valorizar. No fim das opera??es, US$ 1 valia R$ 2,145 -queda de 0,23% do d?lar em rela??o ao pre?o do dia anterior.
A continuidade da entrada de recursos manteve o real valorizado. A atua??o do Banco Central, que realizou seu tradicional leil?o de compras de moeda estrangeira, n?o evitou a queda do d?lar.
Hoje, o mercado brasileiro conhecer? o resultado do IPCA (?ndice de Pre?os ao Consumidor Amplo) de 2006. Esse indicador de pre?os ? acompanhado de perto por investidores e analistas por ser utilizado pelo governo para monitorar sua meta de infla??o.
Se o ?ndice ficar muito abaixo da previs?o do mercado -3,11% acumulado em 2006-, poder? levar as taxas futuras de juros a cair de forma mais expressiva na BM&F.