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15/06/2007 - Brasil ganha papel estrat?gico no plano mundial de neg?cios da GM

?Empresa aposta nos pa?ses emergentes para recuperar o posto de maior montadora do mundo, perdido para a Toyota

A General Motors est? seguindo os passos da Toyota, que acaba de desbanc?-la como maior fabricante de carros do mundo. Na nova estrat?gia da GM, o m?todo de trabalho de todas as f?bricas espalhadas por 36 pa?ses est? sendo padronizado, uma li??o aprendida com a Toyota. Para recuperar a lideran?a, a montadora americana atacar? a concorrente japonesa onde ela ? mais fr?gil: os mercados emergentes. A filial brasileira tem um papel importante nesse plano e recebeu a miss?o de desenvolver picapes m?dias para todos os continentes. Tamb?m vai trabalhar em conjunto com a filial da ?sia e Pac?fico para criar um carro de baixo custo.

'H? dois anos, fizemos uma an?lise sobre porque a Toyota estava se movendo t?o r?pido e conclu?mos que era porque operava como uma companhia ?nica, enquanto n?s ?ramos um grupo com v?rias companhias agindo cada uma por si, em quatro regi?es do mundo', diz Bob Lutz, vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos da GM nos Estados Unidos.

Lutz, considerado um ?cone da ind?stria automobil?stica mundial em design e projetos, esteve no Brasil durante dois dias nessa semana. Reuniu seu time de cinco executivos da matriz e mais os brasileiros para avaliar projetos e ve?culos que podem ser lan?ados na Am?rica do Sul e outros mercados.

A GM iniciou uma nova filosofia de trabalho padronizando dos desenhos e engenharia ? manufatura. Cada f?brica utilizar? o mesmo m?todo, independente do ve?culo a ser fabricado. 'Pela primeira vez, estamos agindo como uma corpora??o.'

Os resultados, diz o executivo, ser?o a melhora da qualidade dos produtos e a redu??o dos custos. 'Vamos bater a Toyota de novo', afirma o executivo. Quando isso vai acontecer? 'Antes de eu me aposentar', responde um bem humorado Lutz, aos 75 anos. Questionado quando vai se aposentar, responde de imediato: 'Quando ultrapassarmos a Toyota.'

No primeiro trimestre deste ano, a Toyota vendeu mais carros e caminh?es do que a GM. Foram 2,35 milh?es de unidades contra 2,26 milh?es da marca americana. Nessa semana, a publica??o Automotive News, de Detroit, afirmou que a montadora japonesa j? havia superado a GM no ano passado, por uma diferen?a de 128 mil ve?culos. De acordo com a revista, a GM teria inclu?do em suas contas ve?culos fabricados com uma empresa chinesa da qual n?o ? acionista majorit?ria. De acordo com a Automotive News, a GM teria vendido 8.679.860 unidades em 2006, contra 8.808.000 da Toyota.

BRICS

Diante da press?o, a GM decidiu atacar mercados emergentes, onde a Toyota tem baixa penetra??o. 'O foco maior ser?o os pa?ses do BRICs - Brasil, R?ssia, ?ndia e China, os que mais crescem atualmente', diz o presidente da GM do Brasil, Ray Young. Hoje, 60% das vendas da GM s?o fora dos EUA.

A GM lidera as vendas na China, com 13% de participa??o contra 4% da Toyota. Em cinco a dez anos, ? China deve ser o maior consumidor de carros do mundo, aposta Lutz.

Nos demais pa?ses, a GM ? bem mais forte que a Toyota. No Brasil, a GM responde por 20% das vendas, e a Toyota por 3%. Nas contas de Young, os pa?ses do BRIC devem vender este ano 15 milh?es de ve?culos, quase 20% do mercado mundial.

Em compensa??o, diz Lutz, as vendas no Jap?o - onde a Toyota ? l?der absoluta e a GM n?o est? presente -, est?o estagnadas e podem cair. Grandes mercados como EUA e Europa tamb?m est?o estagnados.

Na nova companhia, segundo Lutz, o Brasil ficou respons?vel pelo desenvolvimento de picapes m?dias. A Cor?ia ficou com os carros pequenos. Os EUA ter?o carros, picapes e utilit?rios grandes, a Alemanha carros m?dios e grandes e a Austr?lia, carros grandes com tra??o nas rodas traseiras.

Lutz diz que a GM americana tem interesse na tecnologia flex desenvolvida pelos brasileiros. H? tr?s meses, o grupo levou para sua sede, em Detroit, o gerente de desenvolvimento da filial brasileira, Paulo Hidel.

Outra f?rmula do ?lcool brasileiro tamb?m atrai Lutz. Ao chegar em um hotel em S?o Paulo para entrevistas, aproximou-se do bar onde havia vinhos, sucos, refrigerantes, ?gua e u?sque e pediu em bom portugu?s: 'Caipirinha, por favor.' Os gar?ons tiveram de buscar a bebida em outro local.

FONTE: O Estado de S?o Paulo

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