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12/06/2007 - Mercado espera alta de 4,5% no PIB

?IBGE divulga resultado do primeiro trimestre amanh?; segundo analistas, consumo deve puxar crescimento

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) divulga amanh? a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. Pelas expectativas do mercado, a expans?o deve ficar em torno de 4,5% ante igual per?odo de 2006. O resultado ser? certamente comemorado pelo governo como um sinal de vigor econ?mico. As proje??es chamam a aten??o para o motor do crescimento: o aquecimento da demanda interna.

'O Pa?s pode estar em fase ascendente no ciclo de consumo de bens dur?veis', diz Edgar Pereira, diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). 'Mas todo crescimento puxado estritamente pelo consumo tem f?lego curto.' Pereira lembra que, com a nova metodologia para c?lculo do PIB, a taxa de investimentos em 2006 ficou em 16,8%, ainda abaixo do n?vel de 19% , que j? era criticado pelos economistas.

Segundo os especialistas, o n?vel de investimento capaz de manter um ritmo de crescimento econ?mico vigoroso e sustent?vel est? na casa de 25% do PIB. 'O que d? consist?ncia ? o aumento do investimento, que continua muito baixo. O per?odo de investimentos de maior porte ainda n?o deslanchou', comentou Pereira.

O Instituto de Pesquisa Econ?mica Aplicada (Ipea) espera o resultado do PIB trimestral para rever, na semana que vem, a proje??o de crescimento para 2007, estimada at? agora em 4,2%. O diretor de macroeconomia do Ipea, Paulo Levy, prev? alta de 4,3% no primeiro trimestre em rela??o a igual per?odo de 2006, e de 1,1% na compara??o dessazonalizada com o ?ltimo trimestre do ano passado.

Al?m do crescimento do consumo, 'por conta do aumento da renda e do cr?dito', Levy aposta no aumento do investimento. 'Mais por causa da ind?stria de m?quinas e equipamentos e menos pela constru??o civil.' Mas n?o arrisca se a revis?o da proje??o para o ano ser? para cima ou para baixo.

A economista Marcela Prada, da Consultoria Tend?ncias, ao contr?rio, tem poucas d?vidas. Para ela, a consultoria deve rever para cima a taxa de 4% projetada para o ano. 'Desde o segundo semestre de 2006, as perspectivas permanecem bem favor?veis e a produ??o industrial continua a indicar um ritmo forte de alta', comentou. Para ela, a alta do PIB do trimestre ser? de 4,8% em rela??o a igual per?odo de 2006 e de 1% na compara??o com o fim do ano.

Marcela chama a aten??o para o crescimento generalizado dos setores da economia, inclusive a agropecu?ria, que deve ter aumento de 10%, pelos seus c?lculos. O setor, muito prejudicado nos ?ltimos anos por sucessivas crises, 'praticamente zerou as perdas'. A ind?stria, para ela, tamb?m surpreende positivamente.

A taxa que ser? divulgada amanh? ? a primeira calculada sob a nova metodologia. Em abril, o IBGE reviu os resultados anteriores. O PIB de 2006, que havia crescido 2,9% pelo antigo sistema, pulou para 3,7%. No c?lculo atual, a demanda e o setor de servi?os passaram a ter maior peso e a produ??o industrial perdeu um pouco.

Nas palestras que promoveu para apresentar o novo sistema de c?lculo, o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, alertou que os analistas ainda ter?o muitas dificuldades na elabora??o das proje??es at? se adaptarem ?s novas bases. 'Os erros devem ser freq?entes por at? um ano.'

FONTE: O Estado de S?o Paulo

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