09/09/2021 - Dólar opera em queda de 0,93%, vendido a R$ 5,277, e Bolsa em alta; siga
O dólar comercial operava em queda e a Bolsa em alta no início da tarde de hoje (9). Em movimento de ajuste após disparar ontem, a moeda norte-americana caía 0,93% por volta das 13h50 (de Brasília), vendida a R$ 5,277. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em alta de 0,32%, atingindo 113.771,15 pontos, com melhora frágil, sem alívio na tensão institucional no país, com paralisações de caminhoneiros adicionando incertezas. Ontem (8) o dólar subiu 2,89%, fechando a R$ 5,326 na venda, e a Bolsa fechou com desvalorização de 3,78%, a 113.412,844 pontos, após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fazer ameaças golpistas durante atos realizados no 7 de setembro, em Brasília e São Paulo. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto. Ontem caminhoneiros entraram em cena, com paralisações em vários estados, o que resultou na divulgação de um áudio por Bolsonaro pedindo a desmobilização do movimento. Ele tem reunião prevista com representantes da categoria ainda hoje. "Os mercados seguem acompanhando as repercussões do tensionamento no cenário político", afirmou a XP Investimentos, ressaltando que o clima pesado entre os Poderes torna a agenda econômica do governo mais desafiadora. Em pronunciamento nessa manhã, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, disse que Bolsonaro descumpre a palavra dada ao manter o que chamou de "campanha insidiosa" contra sistema eleitoral. As negociações na bolsa paulista ainda tinham de pano de fundo o avanço de 0,87% do IPCA em agosto, a maior alta para o mês em 21 anos e acima do esperado, com a taxa em 12 meses se aproximando de 10%. No exterior, Wall Street adotava um viés positivo, com agentes financeiros analisando números sobre os pedidos semanais de auxílio-desemprego, que recuaram para uma mínima em quase 18 meses.Paralisação de caminhoneiros
FONTE:
UOL