21/01/2020 - Servidores retomam discussão da reforma da previdência de SP
Mesmo com a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) em recesso parlamentar até o início de fevereiro, a reforma da previdência do funcionalismo paulista segue em discussão entre associações de servidores. Na última semana, o Focae-SP (Fórum Permanente das Carreiras de Estado) reuniu representantes de 55 entidades de categorias da saúde, educação e das carreiras jurídicas e da segurança pública de São Paulo. O material foi redigido pelo tesoureiro da APMP (Associação Paulista do Ministério Público) e deve ser encaminhado aos deputados e às associações de funcionários públicos. A reforma da previdência de São Paulo aumenta a idade mínima da aposentadoria dos servidores estaduais, cria regras mais duras para o pagamento da pensão por morte e eleva de 11% para 14% a alíquota de contribuição previdenciária de todos os funcionários públicos estaduais. Há dois projetos em análise: uma PEC (proposta de emenda à Constituição) e um PLC (projeto de lei complementar). A PEC chegou a ir ao plenário, mas a sessão foi marcada por empurra-empurra e agressões. Desde 6 de dezembro, a medida está parada por decisão da Justiça. 06/12: deputado Emídio de Souza (PT) entra na Justiça de São Paulo com mandado de segurança contra a tramitação da reforma da previdência estadual 06/12: Tribunal de Justiça (TJ-SP) concede liminar e determina a suspensão completa do andamento da PEC (proposta de emenda à Constituição) 06/12: presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de SP), deputado Cauê Macris (PSDB), entra com recurso na Justiça paulista contra a liminar para colocar a questão para “ser votada o mais rápido possível” 09/12: Cauê Macris paralisa trabalhos na Assembleia e decide que não levará nenhum outro tema à pauta do plenário até que pedido de cassação da liminar fosse deliberado pelo TJ-SP 11/12: o Órgão Especial do TJ-SP se reúne e não delibera o recurso da Alesp contra a liminar 11/12: Alesp entra com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo destrave da tramitação da previdência de São Paulo 12/12: STF não delibera sobre o recurso e dá prazo de cinco dias para as partes (Alesp e TJ-SP) prestarem informações 18/12: Alesp entra em recesso parlamentar
Na ocasião, o coordenador Fernando Bartoletti (vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros) e a vice-coordenadora Raquel Galinatti (presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo) lançaram uma cartilha que, segundo o Focae, demonstra as inconstitucionalidades e os pontos nocivos para o funcionalismo dos projetos que tramitam na Alesp.Propostas
Entenda
FONTE:
UOL