Últimas Notícias.
Seu portal de informações empresariais

Atenção: Ressaltamos que as notícias divulgadas neste site provem de informações oriundas de diversas fontes, não ficando a INFORMARE responsável pelo conteúdo das mesmas.

18/09/2018 - BC inicia reunião para definir juros; mercado vê manutenção da taxa em 6,5%

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (18) a sexta reunião deste ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. A segunda parte do encontro ocorrerá na quarta (19), a e decisão será anunciada no fim do dia.

Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano, pela quarta vez seguida. Nas três últimas reuniões, o Copom optou por manter a Selic, depois de promover um ciclo de cortes que levou a taxa ao menor nível histórico.

Juros ao consumidor são mais altos

A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela. Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos.

Segundo os últimos dados divulgados pelo BC, a taxa de juros do cheque especial atingiu em julho 303,2% ao ano, em média. Os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram em 271,4% ao ano, em média.

Juros x inflação

Os juros são usados pelo BC como uma ferramenta para tentar controlar a inflação. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a cair. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo. 

A meta é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de 1,5 ponto para cima e para baixo, ou seja, pode variar entre 3% e 6%. Segundo os dados mais recentes do IPCA, referentes a agosto, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,19%, portanto, dentro da meta do governo.

Para o mercado financeiro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial, vai fechar o ano abaixo do centro da meta, em 4,09%. Para 2019, a estimativa é 4,11%.

FONTE: UOL

Voltar