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11/12/2007 - C?mbio favorece opera??es no exterior

S?O PAULO, 11 de dezembro de 2007 - A desvaloriza??o da moeda norte-americana e o aumento do pre?o das commodities no mercado internacional t?m impulsionado as opera??es de aquisi??es por empresas brasileiras de companhias no Exterior.
S? nos ?ltimos dois anos, foram 81 opera??es de aquisi??o de participa??o em companhias estrangeiras por empresas brasileiras, somando-se a 20 transa??es envolvendo joint ventures, de acordo com
pesquisa da consultoria PricewaterhouseCoopers.
Segundo o respons?vel pela ?rea de fus?es e aquisi??es do Citibank, Matheus Villares, as empresas ligadas ao setor de commodities, como
agroneg?cio, minera??o e siderurgia, t?m se beneficiado da alta do pre?os das mat?rias-primas no mercado internacional e devem liderar a expans?o dos neg?cios no Exterior.
Al?m disso, as grandes empresas exportadoras brasileiras, que possuem rating mais elevado, est?o tendo acesso a financiamento a um custo muito menor, incentivando os movimentos de aquisi??es de controle.
Para Villares, a crise no mercado de hipotecas subprime nos Estados Unidos e seu conseq?ente impacto no mercado de cr?dito n?o deve afetar o aumento dessas opera??es no ano que vem. 'A crise impactou mais as empresas na Europa e nos Estados Unidos do que no Brasil. Os investidores v?em o Pa?s em uma posi??o mais isolada dessa crise, e com as condi??es macroecon?micas mais favor?veis, o efeito da crise foi muito menor do que nas turbul?ncias anteriores', afirma.
Ele destaca que apesar de uma pequena eleva??o nos spreads, as empresas brasileiras devem encontrar condi??es favor?veis para buscar financiamento. S? neste ano o Citibank participou de cerca de 26 opera??es de fus?es e aquisi??es envolvendo empresas brasileiras, tanto no exterior como no mercado interno, que somaram um volume em torno de US$ 14 bilh?es a US$ 15 bilh?es.
Segundo dados do Banco Central, os investimentos em aquisi??o l?quida de participa??o no capital de empresas no exterior somaram, de janeiro a outubro, US$ 7,685 bilh?es, contra US$ 20,446 bilh?es registrado no mesmo per?odo do ano passado, impulsionado pela compra da Inco pela Vale por US$ 18 bilh?es, o que levou o Pa?s a se tornar o segundo maior investidor externo em 2006 entre os pa?ses em desenvolvimento, atr?s apenas de Hong Kong. Em 2006, pela primeira vez, o fluxo de sa?da no Brasil (US$ 28 bilh?es) foi maior que o de entrada (US$ 19 bilh?es). Este ano, o investimento estrangeiro direto no Brasil somou at? outubro US$ 31,2 bilh?es.

FONTE: Gazeta Mercantil

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