05/12/2007 - Mercados: Bovespa seguiu descolada de Nova York na ter?a-feira e d?lar ficou acima d
S?O PAULO - ?ndices futuros caindo mais de 1%, d?lar avan?ando 2%, Europa em baixa e Nova York apontando preg?o de baixa. A ter?a-feira se configurava como um dia de realiza??o de lucros no mercado brasileiro, mas as premissas n?o se confirmaram, pelo menos para a Bolsa de Valores de S?o Paulo (Bovespa), que seguiu descolada da instabilidade externa e subiu pela sexta sess?o consecutiva, algo n?o registrado desde agosto.
A falta de not?cias negativas deixou espa?o para que os investidores testassem mais uma vez o apetite comprador, garantindo valoriza??o de 0,45% para o Ibovespa, que fechou aos 63.481 pontos, com giro financeiro em R$ 4,58 bilh?es. Sustentando este descolamento, as a??es PN da Petrobras voltaram a subir mais de 1% pelo segundo dia, mesmo com o petr?leo operando em baixa no mercado internacional.
Em Nova York, Dow Jones e Nasdaq registraram o segundo dia consecutivo de instabilidade, antes de encerrarem com perdas de 0,49% e 0,66%, respectivamente.
Na Europa, o setor financeiro voltou a perder for?a depois que a taxa de redesconto de tr?s meses atingiu o maio patamar desde maio de 2001. Londres caiu 1,12%, enquanto Frankfurt cedeu 0,36%.
Depois de tr?s dias oscilando ao redor dos R$ 1,794, o d?lar apresentou um movimento sustentado, s? que de valoriza??o. Segundo operadores, a alta da moeda reflete o fluxo negativo com grandes bancos operando na compra f?sica da moeda.
Durante a manh?, a divisa subiu 2%, testando R$ 1,831 na m?xima do dia, mas a revers?o das perdas na Bovespa e a queda menos acentuada em Nova York contiveram o movimento comprador.
Com isso, o d?lar comercial encerrou o dia negociado a R$ 1,805 na compra e R$ 1,807 na venda, alta de 0,72%. Na roda de " pronto " da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF), a moeda registrou valoriza??o de 0,72%, a R$ 1,807. O volume financeiro somou 494,5 milh?es.
Os contratos de Dep?sito Interfinanceiro (DI) avan?aram forte durante o dia, mas devolveram parte do ganho no final da sess?o. As curvas continuam acumulando pr?mio, na vis?o de alguns especialistas, em fun??o do cen?rio incerto para infla??o e dos indicadores de forte demanda interna. Para alguns operadores, os juros futuros tamb?m t?m funcionado como prote??o (hedge) para opera??es com outros ativos, como t?tulos da d?vida do governo. Dada a incerteza interna e externa, ningu?m quer ficar desprotegido com exposi??o ? remunera??o prefixada.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF), o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2009 aumentou 0,02 ponto percentual, a 11,66% anuais. Janeiro de 2010 subiu 0,08 ponto, a 12,23% ao ano. Janeiro 2011 valorizou 0,04 ponto, para 12,48% e janeiro 2012 avan?ou 0,05 ponto percentual, indicando 12,51%.
Na ponta curta, janeiro de 2008 fechou est?vel, a 11,13% ao ano. Abril de 2008 expandiu-se 0,01 ponto, indicando 11,26% anuais. E julho de 2008 fechou a 11,36%, alta de 0,01 ponto.
At? as 16h15, antes do ajuste final de posi??es, foram negociados 551.078 contratos, equivalentes a R$ 46,30 bilh?es (US$ 25,88 bilh?es). O vencimento de janeiro de 2010 foi o mais negociado, com 208.069 contratos registrados, equivalentes a R$ 16,37 bilh?es (US$ 9,15 bilh?es).
FONTE:
Valor Online