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26/10/2007 - Demanda em alta justifica op??o por Selic est?vel

26 de Outubro de 2007 - Parte do mercado acredita que juro s? volte a cair no segundo trimestre do ano que vem. A divulga??o da ata da ?ltima reuni?o do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) e novos dados da economia americana conduziram os neg?cios no mercado dom?stico ontem. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) as proje??es de juros dos contratos de Dep?sito Interfinanceiro (DI) apontaram leve queda. O DI de janeiro de 2009, passou de 11,48% para 11,46% ao ano. Para o economista da Gera??o Futuro, Gustav Gorski, a ata do Copom divulgada nesta manh? foi considerada "coerente com os termos da conjuntura econ?mica". Um dos pontos do documento que chamou a aten??o ? que embora o colegiado do BC reconhe?a a contribui??o do setor externo para o cen?rio positivo da infla??o, o BC avalia que tal ajuda pode "estar se tornando menos efetiva", por conta do forte ritmo de expans?o da demanda dom?stica. A ata menciona ainda, a import?ncia dos investimentos para retardar o processo de press?o inflacion?ria que pode ser gerado pela atividade econ?mica muito acelerada.
Para o economista, a autoridade monet?ria est? satisfeita com o n?vel de investimentos no Brasil, no entanto, os efeitos dos investimentos sobre a capacidade produtiva ainda precisam se consolidar. Gorski ressalta que no documento o Copom n?o sinalizou por quanto tempo poder? manter a taxa Selic em 11,25%. Para ele, a taxa de juro b?sica da economia brasileira deve voltar a cair no segundo trimestre de 2008.
Segundo a proje??o de Ilan Goldfajn, ex-diretor do Banco Central e s?cio da Ciano Investimento Gest?o de Recursos, a Selic poder? cair em 1% a 2% nos pr?ximos tr?s anos com a estabiliza??o da economia e controle da infla??o no longo prazo. Para ele - que falou durante o 2 Semin?rio Internacional sobre Renda Fixa em Mercado de Balc?o promovido pela Associa??o Nacional das Institui??es do
Mercado Financeiro (Andima) e C?mara de Cust?dia e Liquida??o (Cetip) - a decis?o do BC de interromper o corte na Selic na ?ltima reuni?o do Copom foi acertada dada a instabilidade no cen?rio externo e as preocupa??es com a infla??o no mercado dom?stico.
No front externo, a percep??o de que os sinais de fragilidade da economia norte-americana far?o o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduzir novamente o juro na reuni?o da pr?xima semana d?o ainda mais f?lego aos mercados. Ontem, foram divulgados alguns dados da economia americana, dentre eles, as vendas de im?veis novos que totalizaram 770 mil unidades, ante 735 mil unidades comercializadas no mesmo per?odo do m?s anterior. J? a demanda por encomendas de bens dur?veis recuou 1,7% em setembro, surpreendendo os analistas, que estimavam um crescimento em torno de 1,5% no per?odo.
Essa deteriora??o do quadro externo, mais a movimenta??o toda quanto a expectativa de ingressos de capital no Pa?s por meio de ofertas de
a??es (IPO), com destaque para a opera??o da Bovespa, fez o d?lar cair mais de 1% durante a sess?o. No final do dia, por?m, a moeda estrangeira foi vendida a R$ 1,795, em baixa de 0,77%.

FONTE: Gazeta Mercantil

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