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25/10/2007 - PSDB negocia a CPMF contra a vontade da maioria

A c?pula do PSDB dissociou-se de sua base. Tr?s generais da legenda ?Tasso Jereissati, S?rgio Guerra e Arthur Virg?lio? almo?am nesta quinta-feira com o minsitro Guido Mantega (Fazenda). Iniciam a negocia??o de um armist?cio com o governo num instante em que a maioria dos "soldados" da legenda engatilha os seus votos para disparar contra a emenda da CPMF.

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"A bancada est? fortemente empenhada em derrubar a emenda da CPMF", disse ao blog ?lvaro Dias (PR), vice-l?der do PSDB no Senado. "Essa posi??o ? quase un?nime na bancada. Dos treze senadores, pelo menos nove se inclinam para votar contra o governo."

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"A minha convic??o contra a CPMF ? muito grande, n?o tenho disposi??o nenhuma de votar a favor", ecoou o senador Marconi Perillo (PSDB-GO). "Seria preciso um fato muito expressivo, para me fazer mudar de opini?o. Creio que esse ? o sentimento da maioria da bancada."

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Nesta quarta-feira (24), v?spera do encontro do generalato tucano com o lugar-tenente de Lula, Flexa Ribeiro (PSDB-PA) declarou enfaticamente, no plen?rio do Senado, que votar? contra a prorroga??o do imposto do cheque. O pr?prio S?rgio Guerra (PE), que assume a presid?ncia do PSDB no final de novembro, disse ao rep?rter que, de fato, a maioria da bancada tucana "quer derrubar" a CPMF (leia entrevista abaixo).

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Ora, se a avers?o ao imposto do cheque ? assim t?o intensa no partido, por que diabos o PSDB negocia com o governo? "? uma quest?o de estrat?gia da c?pula, para demonstrar que o partido n?o ? intransigente", diz ?lvaro Dias. "Mas a gente admitiu os movimentos feitos at? aqui porque h? a certeza de que o governo n?o vai aceitar as condi??es do partido. E ficaremos irredut?veis em rela??o ao fim da CPMF".

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"O partido fixou, em reuni?o da bancada, seis pr?-condi??es. Todas s?o essenciais. Pelo que combinamos, n?o estamos dispostos a abrir m?o de nenhuma delas. Ou o governo aceita as seis ou n?o aceita nenhuma", diz Marconi Perillo.

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Uma das condi??es estabelecida pelo tucanato ?redu??o da vig?ncia da nova CPMF de quatro para um ano? implicaria altera??o da emenda j? aprovada pelos deputados. O que acionaria aquilo que em "parlament?s" ?a l?ngua dos parlamentares? ? chamado de efeito ping-pong: a emenda teria de retornar ? C?mara, reiniciando toda a tramita??o. Algo que Lula e seus ministros n?o admitem.

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A intransig?ncia do governo em rela??o a este ponto ? como que festejada por ?lvaro Dias: "O Lula j? disse que n?o permite que seja alterada a emenda. O vice-presidente Jos? Alencar tamb?m disse, aqui no Senado, que n?o pode alterar porque volta para a C?mara. Eu, ent?o, me despreocupei com a negocia??o que a c?pula faz, exatamente porque ela n?o ter? sucesso nenhum. E a bancada poder? votar, unida, contra a prorroga??o".

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E se os governadores tucanos A?cio Neves (Minas) e Jos? Serra (S?o Paulo) fizerem um apelo para que os senadores do PSDB votem a favor da CPMF? ?"Todos n?s respeitamos os governadores. Mas voto ? nosso. Nosso nome ? que est? em jogo", responde Marconi Perillo. "Est? em jogo tamb?m o nome do partido. A sociedade est? cobrando do PSDB uma posi??o coerente de oposi??o firme ao governo. Um governo que ? perdul?rio. Arrecada demais e gasta muito mal".

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"A maioria que quer rejeitar a CPMF, pelo menos nove senadores, teria muita dificuldade em aceitar apelo de quem quer que seja", diz ?lvaro dias. "Se queremos o partido unido, ? melhor que os tr?s ou quatro que ainda est?o em d?vida acompanhe a maioria, que j? decidiu rejeitar a emenda".

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J? nesta quinta-feira, depois do almo?o com Guido Mantega, ?lvaro come?ar? a pressionar a dire??o tucana para que oficialize a posi??o da legenda. "Ficou estabelecido que o partido aguardaria uns 15 dias. Mas vou fazer um apelo para que o partido decida imediatamente", diz ele. "Esperar mais tempo apenas aprofundaria o desgaste".

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Al?m de Perillo, Dias e Flexa Ribeiro, pendem para a rejei??o ? CPMF, segundo apurou o blog, pelo menos os seguintes tucanos: Mario Couto (PA), Marisa Serrano (MS), Papaleo Paes (PA), Jo?o Ten?rio (AL), C?cero Lucena (PB) e L?cia V?nia (GO).

FONTE: Folha Online

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