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23/10/2007 - Pesquisa diz que 37% trabalham "de corpo e alma" no Brasil

Uma pesquisa da consultoria americana Towers Perrin indicou que 37% dos funcion?rios de empresas brasileiras se dedicam "de corpo e alma" ao seu trabalho.

Entre 18 pa?ses, o Brasil ficou atr?s apenas do M?xico no ranking dos pa?ses que mais demonstraram o que a consultoria chama de "engajamento" com suas obriga??es profissionais.

O levantamento feito em maio e junho com 90 mil pessoas --cerca de 1,5 mil delas no Brasil-- procurou medir a motiva??o dos trabalhadores no ambiente corporativo.

Depois dos brasileiros, os indianos (36%) foram os que mais se declararam 100% comprometidos profissionalmente, seguidos pelos americanos (29%) e su??os (23%).

A m?dia mundial foi 21%, mas na ?sia (Jap?o, 3%, Hong Kong, 5%, e Cor?ia do Sul, 8%) o percentual de trabalhadores que disseram dar 100% de si ficou entre os mais baixos do mundo.

A pesquisa procurou avaliar tr?s dimens?es do engajamento dos trabalhadores: a racional (pensar no trabalho), a emocional (se envolver emocionalmente com o trabalho) e a motivacional (agir no trabalho).

Para ser considerado um funcion?rio "de corpo e alma", uma pessoa tem de se envolver com seu trabalho nestas tr?s dimens?es, e estar disposta a fazer um esfor?o extra para alcan?ar o sucesso.

Em outros n?veis de engajamento, os trabalhadores podem desempenhar seu trabalho com compet?ncia e efici?ncia, mas n?o se entregar "de corpo e alma".

"Essa diferen?a se deve a fatores culturais e culturas de trabalho diferentes no mundo", explicou o porta-voz da Tower Perrins, Patrick Kulesa.

Ele disse que um dos fatores que mais influenciam as respostas neste tipo de pesquisas ? a chamada "diferen?a de poder": trabalhadores hierarquicamente distantes de seus chefes tendem a ser mais contidos ao criticar a lideran?a.

No M?xico e no Brasil, onde existe uma marcada diferen?a entre chefes e subalternos, criticar o alto escal?o simplesmente "pega mal", ele afirmou.

Por outro lado, as respostas t?o baixas na ?sia podem se relacionar ao momento econ?mico de pa?ses que, em d?cadas passadas, deram saltos de crescimento e j? n?o exibem o mesmo dinamismo econ?mico.

"A diferen?a nas respostas n?o significa necessariamente que os trabalhadores no leste asi?tico s?o menos felizes que seus colegas no Brasil ou no M?xico."

Ainda assim, a consultoria viu uma "lacuna de engajamento" entre o esfor?o que as empresas requerem de seus funcion?rios e o que eles se v?em em condi??es oferecer.

Na pesquisa, 38% das pessoas se disseram parcialmente ou totalmente "desengajadas" --pouco conectadas com seu trabalho nas tr?s dimens?es pesquisadas, em especial na emocional.

No Brasil, o percentual de pessoas nesta condi??o ? de 25%, segundo o estudo.

No estudo, outro porta-voz da Towers Perrin, Jim Crawley, disse que as empresas precisam encontrar maneiras de motivar sua m?o-de-obra para melhorar seu desempenho.

"? imposs?vel exagerar na import?ncia de uma estrat?gia de recursos humanos e a influ?ncia que ela pode ter sobre o desempenho de uma companhia", ele afirmou.

"No momento em que as companhias est?o buscando todo tipo de vantagem competitiva, a pr?pria for?a de trabalho representa o maior reservat?rio de potencial inexplorado."

FONTE: Folha Online

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