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22/08/2007 - Mercados: Bovespa manteve recupera??o; cautela ditou neg?cios com d?lar e DI

S?O PAULO - O notici?rio externo seguiu ditando o rumo das negocia??es nos mercados brasileiros ontem. Uma reuni?o envolvendo Federal Reserve (Fed), Tesouro e o Comit? Banc?rio do Senado norte-americano tumultuou os neg?cios no per?odo da manh?.

O encontro gerou uma forte expectativa quanto ? possibilidade de um an?ncio de corte na taxa b?sica norte-americana, mas acabou com um pronunciamento do senador Chris Dodd, voltando a indicar que o Fed lan?ar? m?o de "todas as ferramentas necess?rias" para conter os problemas relacionados ? crise no mercado subprime norte-americano.

Ainda no decorrer do dia, o presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, disse que a volatilidade, por si s?, n?o requer mudan?as na taxa b?sica de juros da economia norte-americana. Vale lembrar que Lacker n?o tem direito a voto no comit? de pol?tica monet?ria durante este ano.

O notici?rio externo contribuiu para a firmar posi??o de alta na Bolsa de Valores de S?o Paulo (Bovespa), que registrou o terceiro preg?o consecutivo de valoriza??o ao avan?ar 1,24%, para 49.815 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,93 bilh?es.

No mercado de c?mbio, a volatilidade foi um pouco menor, mas a cautela e a incerteza seguem pautando os neg?cios. De acordo com Vanderlei Arruda, gerente da mesa de c?mbio da Corretora Souza Barros, n?o existe tend?ncia para o d?lar. " Enquanto esta turbul?ncia continuar, o d?lar deve ficar entre R$ 2,01 e R$ 2,04, como vem acontecendo desde sexta-feira. "

No final do preg?o, a moeda apresentou aprecia??o de 0,39%, a R$ 2,035 na compra e R$ 2,037 na venda. Na roda de d?lar " pronto " da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), a divisa subiu 0,39%, a R$ 2,036, com volume financeiro de US$ 404,25 milh?es. O giro interbanc?rio somou aproximadamente US$ 1,607 bilh?o, conforme informa??es do mercado.

As movimenta??es com Dep?sitos Interfinanceiros (DI) seguiram distorcidas precificando uma maior avers?o ao risco. Esta ? a avalia??o de Silvio Campos Neto, economista do Banco Schahin. Para ele, o mercado segue vol?til e com tend?ncia zero, acompanhando o notici?rio externo.

Os contratos tamb?m refletem a falta de consenso em rela??o ao futuro da pol?tica monet?ria brasileira. A seguran?a de " tend?ncia de queda " para a Selic est? amea?ada com o novo cen?rio externo. Na avalia??o de Neto, o BC deve cortar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual em setembro e manter a taxa est?vel at? o final do ano. " Uma alta parece um movimento descabido. "

No call de fechamento, o contrato de DI para setembro marcou 11,39% anuais, com eleva??o de 0,01 ponto percentual. O ativo para janeiro de 2008 projetou 11,28% anuais, com queda de 0,03 ponto percentual. Abril do pr?ximo ano recuou 0,02 ponto, a 11,42% ao ano. A taxa para janeiro de 2009, a mais l?quida, indicou 11,90% anuais, com acr?scimo de 0,02 ponto, na m?xima do dia chegou a registrar 12,06%. Janeiro de 2010 registrou 12,22% ao ano, com aumento de 0,09 ponto.

FONTE: Valor Online

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